domingo, 6 de dezembro de 2009

Se recolha à sua mediocridade.
Você que toma para si versos que não são seus, você que rouba uma vida que não lhe pertence.
Você que se sente no direito de usar os outros pra esconder suas próprias frustrações. Você que não sabe lidar com a vida e nem com o fato da sua vida não ser completa.
Você que ignora a simplicidade, você que finge uma alegria que não lhe cabe.

Não sinto ódio, nem raiva ou rancor. Bem eu já disse que em mim não há espaço para tal.
Mas sinto pena de ver que esse seu sorriso poderia ser mais sincero e menos interesseiro.
Aprenda uma coisa:
A vida não é sempre como queremos. Mas podemos fazer com que ela chegue o mais próximo disso possível, se quisermos.

Agora, vista sua carapuça e SE PERMITA.

(Eu espero que você descubra como ser melhor. E te aceito de volta, sem ressentimentos.)

sábado, 14 de novembro de 2009

Com o coração aberto

"Some people can sleep at nightime,
believing that love is a lie.
I'm only a person like you, love,
and who in the world can be right
all the right time.
Some people never know."
Paul McCartney, por Wings


Talvez eu ande com um pouco de preguiça da vida. Ou um pouco de preguiça de mim. Logo eu que tenho um amor tão grande, amor pela vida, amor-próprio, amor transcendental. Logo eu que amo tanto, amo fácil, amo escancarado.

Aliás, ando com preguiça dessa minha mania meio sem-vergonha de amar a tudo e a todos. É que eu me encanto fácil pelas pequenas virtudes, pequenos gestos, lembranças, músicas. E essa mania inevitavelmente me leva a um status de total incompreensão pelos outros. E não me canso de afirmar que não sou para ser entendida, mas ainda insistem em tentar me decifrar.

Resultado: conclusões errôneas, rótulos equivocados. Olha, não dá. Eu sou de amar e pronto. Sou amor, carinho, gesto, toque, beijo no rosto e "eu te amo". Amo de verdade, viu? Jamais digo essas palavras em vão, amor é pra poucos. Mas eu sou pra muitos, eu sou amor, então tá tudo certo. Me deixa escrever sobre o amor que eu sinto pelas pessoas que me rodeiam sem ter medo. Me deixa amar do meu jeito sem-vergonha e sem sentido. ("Me deixa, que hoje eu tô de bobeira!").

Eu não sou de me podar, mas confesso que nem sempre é fácil viver com o coração à mostra num mundo onde as pessoas cada vez menos se importam pelo que sentem umas pelas outras. Eu gosto mesmo é de gente pura, gente que erra, sente e se mostra. Gente de verdade, sem photoshop, sem sorriso forçado (afinal, de que adianta esconder a celulite ou fingir felicidade quando o que se mostra mesmo é a alma?).

O que eu vejo é uma inversão de valores que não me agrada e que por vezes me tira o prazer de viver a vida do meu jeito. Mas como eu não admito viver mediocremente pra agradar aos outros, eu continuo vivendo sem medo e sem pudor de andar com o coração aberto. Continuo me emocionando. Continuo errando. Continuo escrevendo. Continuo amando do meu jeito escancarado. Continuo amor.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O balé das nossas mãos
traduz o desejo de bailar
dos nossos corpos.


(que saudade do teu carinho!)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pra não dizer que não falei da realidade

"Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome."
Pitty

Talvez eu não consiga entender essa minhas palavras. É vida demais, realidade dura, leve, solta. MINHA realidade.
Ultimamente tenho tido preguiça de escrever. É porque às vezes a gente percebe que a vida não é só poesia bonita e eu, sinceramente, prefiro não jogar os meus problemas feios por aí. Outra dia me disseram que isso era fuga. Talvez sim, talvez não, isso eu não sei. Mas é fácil julgar sem saber. É muito fácil transformar a vida dos outros num filme trash onde as pessoas se pintam de preto e vivem num submundo, i(mundo). Não, a MINHA vida não é assim, não mesmo. A MINHA vida é pura cor, música, prosa, poesia. Dor. Arte. E você, quem quer que seja, não tem o direito de palpitar, não senhor. Aqui não há espaço para palpites, hesitações ou algo do gênero; o MEU viver é pra agora, sem do que me arrepender.

Eu realmente queria saber se o seu coração carrega tanto sentir quanto o MEU. Sabe a alma, aquela coisinha que a gente carrega lá dentro? Eu queria muito ver a sua. Saber se ela ousa perceber mais que o nosso mundo. Saber se você é alma. Amor. Não me interesso pela sua vida, mas me interesso pelas suas frustrações e pelas suas justificativas imundas pra tentar me desviar do MEU caminho. Aceite, pois, a MINHA acidez e a MINHA pena. Aceite o que há de mais podre e vil em mim, na tentativa de entender você. Provavelmente eu não conseguirei, porque em mim não há espaço para tanto rancor e medo da vida, não senhor. Aliás, vontade de viver é o que não me falta. Coração, amor e alma também não me faltam; também não me sobram pois deles eu preciso cada vez mais. Quanto mais vida couber no MEU coração, no MEU amor e na MINHA alma, melhor pra mim. E melhor ainda pra quem estiver comigo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Transcendente

"Todos os sentimentos lhe tocam a alma, alegria ou tristeza 
Se espalhando no campo, no canto, no gesto, no sonho, na vida 
Mas agora é o balanço, essa dança nos toma, esse som nos abraça, meu amor."
Milton Nascimento, por Maria Rita

Meu coração é do tamanho do mundo. Aqui dentro ele bate, pulsa, (re)pulsa. Para, às vezes. E me move junto com toda a minha vontade e urgência de viver. Sou capaz de me emocionar por coisas tão simples e por vezes tão bobas que nem eu mesma acredito. Me espalho, me ajunto, faço versos, faço prosa e me perco em tanto sentir.

Meu coração me faz viver na minha eterna antítese menina-moça-mulher;  "menina quando sorri e senhora nas incertezas". Menina-forte, mulher-frágil, baba-de-moça doce que só. 
Meu coração me faz música, letra e dança. Vontade de dançar envolta em cores, braços, abraços, gestos, sorrisos, delícias. Riffs de guitarra, vento, sol no rosto, samba, bossa-nova, pura bossa. E explodir canções, poesias e amores. Amor. Esse amor transcendental que me toma por inteiro e me faz crer na vida e em tudo que há de bom pra se viver. Amor transcendental que sou. E sempre serei.

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PS: Desculpem a inconstância, mas a medicina tem me tomado por inteiro meus queridos!
Beijos e sorrisos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vem cá

Vem cá. Senta comigo. Escuta as minhas bobagens. Vamos fazer poesia da vida. Juntos.
Vem lembrar das músicas que fazem lágrimas saltarem aos olhos. Vem pagar as promessas que você me fez.
Esquece do que não vale à pena. Esquece das palavras falsas, das juras em mentira que te fizeram.
Esquece dos amores antigos.
Traz um algodão-doce, uma pipoca, uma bala qualquer. Ou traz só o teu sorriso que eu vou me satisfazer com teu doce.
Deixa eu deitar no teu colo e te contar das minhas caminhadas, das minhas loucuras, das minhas lágrimas e dos meus sorrisos. E você conta as minhas pintas.
Aí você vem e deita no meu colo, abre seu coração e me conta dos bailes da sua vida, do seu mundo confuso.
Escreve comigo a história. A poesia. O bilhete. A música.
Põe seus sustenidos e faça sentido comigo.
Fale besteira. Faça besteira.
Faça sol. Faça chuva. Faça vento, faça tempo.
Põe a gente num porta-retrato bonito. Com uma frase nossa pra marcar. Pra lembrar.
Me dá um abraço e um beijo na testa. Me faz um cafuné com a sua mão bonita. Me olha com seus olhos que me dizem tudo. Me deixa morar neles?
Canta no meu ouvido. Fica na minha vida. Se eterniza comigo. Escuta meu coração.
Vem cá?

sábado, 12 de setembro de 2009

Carta pro meu irmão, amigo, maninho....

Eu me lembro como fosse hoje você, com aquela voz que tirou o rumo, lendo um texto na aula de matemática. Era a nossa primeira vez juntos. Era eu querendo te desvendar na minha cabeça juvenil de uns 14 anos. Depois fomos nós em conversas, abraços, confissões, lágrimas, sorrisos, ombros amigos, promessas. Somos nós maninho e maninha, somos nós amigos pra sempre, somos nós “sem caber de imaginar, até o fim raiar”. Nós e a nossa cumplicidade, nosso amor, nossa loucura que nos salva, juntos.
Você e as suas confusões filosóficas, amorosas, sentimentais. Eu que quase morro quando você me chama de flor, fro, florzinha... Ou quando você gasta o seu francês e diz “bisses, mon cherry”. Quase morro quando você vem chorar suas tristezas com seu jeito que pede um colo e um cafuné por si só, sem dizer uma palavra. Você que vive me pedindo juízo. Você que diz querer ver meus olhos brilhando outra vez. Eu que mesmo daqui te escuto, te sinto, te abraço em cada palavra, cada canção e cada “eu te amo” que juntos pronunciamos na despedida. 
Lembra daqueles nossos planos infantis, nossos sonhos de mudar o mundo? Lembra do nosso banho de chafariz na Praça da Estação? Lembra do calor que você sentia quando eu te abraçava e não queria mais largar? Agora eu, nostalgicamente, te dei um abraço e um beijo em pensamento. Recebeu? E não te larguei, pra sentir seu cheiro comigo mais uma vez. Pra sentir seu coração batendo junto com o meu. 
Agora eu escuto “Dois Barcos”. Talvez a última música que você tenha me mandado. “E se já não sinto teus sinais, pode ser da vida acostumar”. Tudo mentira. Ainda sinto os teus sinais. Ainda não me acostumei com a sua falta. Ainda quero dividir o cobertor, a conversa, o pirulito e a garrafa de uísque com você. Ainda quero a sua letra na última página do meu caderno. Ainda quero dividir as loucuras, os sonhos, os cafunés, e tudo de bom que há nessa nossa amizade totalmente incomum. Ainda vejo as suas fotos com cara de boba. Ainda tenho as nossas lembranças no meu íntimo. 
E lá dentro, os seus desejos são meus.

(Nunca se esqueça de mim, maninho. E nem de quando eu digo que “qualquer maneira de amor valerá”.)

Beijos, me perverta! ;)




para Gabriel Saldanha

domingo, 30 de agosto de 2009

Eu não tenho pena do meu coração

"Adoro essas tuas confusões criadas na cabeça.
Que te fazem escolher ter três amores,
por não saber qual ama mais. "
Matheus Nasca, Você por nós, no Mim Observador.


Não, eu não me satisfiz com a última rasteira que eu mesma dei no meu coração. Lá vou eu me auto-sabotando outra vez. Lá vou eu inventando um outro amor. Lá vou eu sonhando em morar naqueles olhos e me perder naquele sorriso. Lá vou eu me imaginar naquelas histórias há muito já vividas. Tudo isso ao mesmo tempo em que eu ainda insisto num outro final feliz improvável. 
Eu e a minha mania de me apaixonar por tudo e por todos. De me achar em versos, toques, olhares. Eu e a minha mania de enxergar príncipes encantados. De gostar desse calorzinho no coração. De escutar "seu corpo combina com meu jeito, nós dois fomos feitos muito pra nós dois..." e ficar parecendo uma boba, sabendo que estou apenas inventando e ainda sim acreditando nos meus amores. Com aquele pensamento cretino de que se tantos já deram certo, por que esse não daria?
Tira esse sorriso da cara, menina! Tira essa certeza incerta desse seu coração levado. Aliás, aquieta esse coração; qualquer dia ele para por aí e você vai ter a cara de pau de dizer não saber o porquê. Quando na verdade você vive se metendo em aventuras sem saber se vai dar conta de tanta adrenalina. 
Mas sabe o que é? Você gosta da emoção, do risco.Você não consegue não se deixar envolver. Você não consegue simplesmente ignorar a conversa da semana passada, a poesia dedicada e nem aquele sorriso descompromissado. Qualquer convite é motivo pra festa, roupa nova, Victoria's Secrets e mil expectativas. Expectativas essas que podem ou não serem alcançadas. Mas qual o problema, você não gosta de arriscar?


(A verdade é que eu gosto de sentir. E com isso fazer cada pedacinho do meu corpo vibrar, e meu coração parecer uma bateria inteira de tanto tum-tum-tum. Resta saber até quando. E, pra ser mais sincera, eu espero que seja assim pra sempre.)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O que eu aprendi na minha primeira aula de Propedêutica

Talvez muitos não saibam, mas eu sou estudante de Medicina do 4º período. Daí que no 4º período é a primeira vez na vida médica que a gente tem contato direto com hospital, pacientes, doenças e mais todas as mazelas humanas, numa disciplina chamada Propedêutica (que numa explicação bem simples seria uma introdução à clínica médica). Enfim...

M.J.M., 89 anos, sexo feminino. A primeira coisa que eu aprendi com ela foi ouvir. Mesmo que a paciente queira contar das mangueiras e goiabeiras do seu quintal e dos passarinhos que por lá cantam, e te convidar pra ir na casa dela tomar uma cervejinha. Aprendi também a fazer uma anamnese (que é a entrevista com o paciente), a estabelecer uma boa relação médico-paciente e mais tudo que os livros trazem friamente nas suas páginas. Como se houvesse um manual de "Como conquistar a confiança do seu paciente em 10 passos". Hum, como se não precisasse de uma coisa chamada empatia, necessária pra que qualquer relação interpessoal seja satisfatória. 
Quando eu entrei pra Medicina com aquele pensamento romântico de Patch Adams (ainda sim, quero ser que nem ele!) eu não imaginava o quanto ia ser complexo. Não falo da Biofísica, Bioquímica, Fisiologia, Anatomia, dentre tantas outras disciplinas. Falo do sentimento, do psicológico, das dificuldades pessoais, das desilusões, daquele professor que você olha e diz "cara, como esse indivíduo tem coragem de dizer que é médico se ele não olha na minha cara nem pra responder uma pergunta?". Falo do nó na garganta que eu sinto quando eu vejo que cada vez mais se formam médicos medíocres. Aí eu volto ao meu pensamento romântico e prometo a mim mesma que eu não vou ser assim, que eu vou ser a melhor médica do mundo. E vou, embora tudo seja tão difícil e complexo. 
E não vou esquecer da coisa mais linda que eu aprendi na minha primeira aula de propedêutica, que não foi com nenhum dos meus professores, mas com uma paciente, a dona M.J.M.: "A gente não pode ser egoísta, porque a gente tá nesse mundo pra ajudarmos uns aos outros". 
Sábias palavras dona M.J.M. Sábias palavras.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Carta à(s) amiga(s)

"A gente se entende
se sente tão bem."
(Fernanda Mello e Rogério Flausino)



Eu devia ter escrito uma carta pra você há séculos, mas eu acho esse negócio de carta meio ultrapassado. Mentira, eu amo cartas. A verdade é que a trabalheira que eu ia ter pra ir no correio, comprar selo e envelope num vale à pena. Amiga, você vale (e muito!) à pena. O que não vale é eu chegar no moço do correio e perguntar como faz pra mandar uma carta pra BH e ele me responder mal-educado pensando que eu sou uma burra de não saber mandar uma carta.
Enfim.
Aqui acontecem batalhas, todos os dias. Eu e os meus ex/atuais, eu e pessoas que não valem o esforço, eu e meus fantasmas de todos os dias, eu e meu coração (que como você bem sabe, insiste em amores sem solução). Mas a verdade é que sou eu que não tenho solução. Vivo com a cabeça na lua e o coração por aí.
Aliás, A GENTE é assim né? A gente ama, sofre, se estrepa, morre e renasce. Vivemos inventando amores, ilusões, músicas. Nós e a nossa vontade de viver o mundo. Nós e nossos planos terroristas. Nós e a nossa mania de querer casar com o John Mayer, o Tiago Iorc, o Branquelo (olha o risco huhuhu!) e os nossos amores verdadeiros de uma vez só. Nós e os nossos excessos de álcool, fotos, noitadas e dias incríveis. 
Tudo isso eu disse pra agradecer. Pelo carinho, pela cumplicidade, pela amizade apesar dos obstáculos, pelo amor e por tudo que a gente vai viver.
Amo você!



******************

PS: Essa carta eu estava escrevendo pra uma grande amiga, pra quem eu estava devendo uma carta faz muuuito tempo. Mas aí, à medida em que eu ia escrevendo, comecei a encontrar um pouco de cada uma de todas as minhas amigas, sejam elas de BH ou do Rio ou de qualquer lugar do mundo. Esse aqui é pra TODAS vocês!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Fragmentos de férias

Colo de pai e mãe
amigos queridos
meu violão que desafina acordes
fim de férias
saudades imensas.

O amor que não veio, o belo horizonte que fica.
Fica a vontade
fica o vazio.
Ficam as culpas, os enganos.
Me acompanham os sonhos, os planos, as minhas insanidades.
Me desfaço dos medos e do que não me serve mais
Me alimento e me embriago de lindas palavras.

Prometo não mais querer o improvável
(embora deixar de amá-lo seja quase impossível).
Escrevo cartas e poemas inacabados
Acredito em amores que inventei.

Vejo as (minhas) montanhas,vejo o belo e seus horizontes,
o pôr-do-sol,
os músicos, a música.

Amo, sorrio
sonho sinto, acredito.
Permaneço louca, indecifrável e linda
Permaneço doce
Permaneço intensa.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Selo!


Mais uma vez a Malu, do Thoughts Single, indicou o blog a um selo!

Vamos às tarefas:

Regras:
- Deve exibir o selinho em seu blog.
- Postar o link do blog que te indicou.
- Listar 5 desejos de consumo que te deixariam mais glamurosa.
- Indicar 5 amigas glamourosas e avisá-las que foram escolhidas. 


Desejos:

* Um apê em Ipanema (Leblon também serve!)
* Um fiat Stilo (não agueeento mais essa vida de a pé!)
* Make-up compleeeeta da Lancôme (Luuxo!)
* Viagem (com direito a banho de loja!) para Paris
* Passe livre vitalício pra um spa
(sonha neném, sonha!)

Indicadas:

* Nathália- Cólica Mental
* Priscila- Mar-íntimo
* Ingrid- Um quê de qualquer coisa
* Carolina- E agora, José?
* Tatiana- Espelho Mágico
* Déia- Depois do divã

(Me empolguei, malzaê!)


Malu, muuuito obrigada pelo mimo!
Beijos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Just Friends

"I wanna touch you
But that just hurts."
Amy Winehouse


Eu demorei a escrever porque eu não conseguia botar as idéias no lugar. Pra falar a verdade eu ainda não consegui. Tenho um texto de mais de 20 dias pra terminar e eu num consigo. Sabe porque? Porque meu coração não deixa. Porque você não deixa. Porque você some e eu fico P da vida. Porque você é a pessoa mais linda que eu conheço na vida e eu nunca te disse isso. Mas eu jurei pra mim que eu não vou sofrer mais. A culpa não é sua, eu sei. Eu tenho mania de inventar amores e esperar por eles. Mas dessa vez o tiro saiu pela culatra e você não veio. Ou melhor, veio, mas não veio como amor. Por isso eu me compremeti comigo mesma: você não vai ser mais motivo de noites em claro, nem de lágrimas tristes. Eu cansei de sonhar com você e acordar com um gosto amargo na boca. Até porque você não veio pra isso. Você é lindo demais pra isso.
Mas você ainda vai ser inspiração. Você continuará sendo músicas bonitas, lembranças boas, palavras sinceras. Você sempre terá gosto de casa, de poesia, de sentimento. E sempre vai ser uma das melhores coisas da minha vida.




PS.: Pessoas do meu Brasil varonil, deculpem a demora, mas as férias estão bombaaaaaaaando!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Princesa de Rua!

Era ela. Aquela mulher que tantas vezes me decifrou com suas palavras. Com uma lourice, uma beleza, uma luz, olhos de gata, que ninguém entende. Ela me inebriou. Me emocionou, como sempre. Mexeu comigo, como sempre. Ainda soltei o clichê: "Ai, quando crescer vou ser que nem ela!". Eu, mulher quase feita, cheia de sonhos e palavras entaladas e coração na boca. Naquela hora me senti tão próxima e tão parecida com ela que nem conseguia pensar, só observar. Contive umas lágrimas emocionadas, e senti meu coração disparando. Gente, alguém explica que coração era aquele, que alma era aquela? Como diz Milton, "alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber". Acho que nunca será possivel entendê-la. Apenas senti-la. Com toda a intensidade.





Fernanda Mello, você é FODA!




sexta-feira, 19 de junho de 2009

Hoje eu estou pra muito sentir e pouco entender. 
Eu quero minha casa, torresmo, tocar minha viola e você.
Amanhã eu quero minha mãe e meu pai, minha irmã e Milton.
Eu quero Cazuza, Marina, Marisa, Clapton e Winehouse.
Mas o que eu quero mesmo é você.

("Você vem ou será que é tarde demais?")




PS: Obrigada à galerinha que sempre passa por aqui, me emociono tanto! hehehehe

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Aos meus amores

Aos meus amores: 
amigos, que me compartilhem a vida 
e que me deem os melhores sorrisos;
amantes, que me tomem pra si
e me tenham inteira;
platônicos, que sejam cientes
e se tornem recíprocos
amados, que sejam completose me tomem o coração;a todos: que sejam eternos.

(Afinal, todos os meus amores merecem um Feliz dia dos NAMORados!)



"Dia dos namorados
nós dois abraçados
a sós."
Asa de Águia

(Porque hoje eu estou nostálgica, amando muito, e sozinha. Mas muito, muito feliz.)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Promete?

Hoje eu me lembrei de você
Das suas cordas, notas, bemóis e afins
Dos nossos poemas, nossas vergonhas
Das noites perdidas (ou ganhas) de conversa jogada fora (ou salva)
Da gente falando do Clube
Nossas confissões, segredos e honras

Hoje eu senti falta do seu abraço
Das suas brincadeiras bobas
Da sua presença
Do seu cabelo 
Das mãos mais lindas que já vi
Da sua cara de poesia
Dos seus olhos que me dizem tudo

Hoje eu senti falta da sua amizade
Das suas palavras, do seu conforto
Dos meus gritos de apelo a você
Do seu jeito de me acalmar
De você me salvando dos meus fantasmas
Dos sonhos compartilhados
Da paz que você me traz

Hoje eu senti medo
De não sentir mais o que eu sentia
De não te ter mais como eu tinha
Da nossa amizade se esvair
Da distância, da gente se esquecer

Promete uma coisa?
...


(Alguém me disse que acredita na gente. Será que dá pé?)

domingo, 7 de junho de 2009

O vento que entra pela janela do quarto não é o bastante pra me fazer dormir, nem para me trazer o frescor de uma mente tranqüila.
Acontece que quando se tem um coração levado e um mundo de coisas por descobrir, não existe um porque de querer se acalmar: o que resta é deixar acontecer. 
E viver.


terça-feira, 2 de junho de 2009

Puramente sentir

Eu escrevo e me mostro. Me dou pro mundo, sem medir palavras. Sem pensar nas consequências ou no que os outros vão achar. Porque pra mim não importa se você acha que eu sou boba, sentimental, ingênua ou sei lá mais o quê. Não me importo que você me leia e me ache chata. O que me importa é que você saiba quem sou, e que eu não vim pra esse mundo pra passar despercebida. Eu vim pra aquecer corações, pra brincar de gente grande, pra amar indefinidamente, pra rir, chorar, tremer. Eu vim pra ser louca, insensata, pra perder a linha, mas sem perder a pose.
Eu não sei ser pouco. Eu não sei querer pouco, eu não sei amar pouco. Aliás, eu não sei o que é pouco. Pouco pra mim só se for pouca tristeza, pouca chateação.Pra mim não existe tempo ruim, não existe hora imprópria, não existe 'pra depois'. No meu mundo, os verbos se conjugam no presente (perfeito), o futuro a Deus pertence e o passado pertence a mim. E às lembranças. Pra mim, não existe silêncio. No meu silêncio se ouve muito. No meu silêncio se ouvem verdades, poemas, sentimentos, palavras bonitas. Palavras duras também, se for preciso. Por que pra mim, a vida é pra se sentir. 
Desista de me entender. Mas não desista de me sentir. Eu sou para ser sentida, como e quando quiser, de todas as formas possíveis.Sou PURAMENTE SENTIR.

(Prazer, Ludmila Melgaço.)




segunda-feira, 1 de junho de 2009

Selos!




Achei uma gracinha sem tamanho a Malu, do "Thoughts Single" ter me indicado aos selos, e como ela própria disse "é muito bom ser recompensada pelos meus devaneios...". Então, queridos leitores, sigo as regras que Malu me enviou, e lá vai: 

1 - Exiba a imagem do selo "Olha Que Blog Maneiro","Lista de Desejos".
2 - Poste o link do blog que te indicou.
3 - Indique 10 blogs de sua preferência.
4 - Avise seus indicados.
5 - Publique as regras.
6 - Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.

BLOGS INDICADOS AOS SELOS:

http://fernandacmello.blogspot.com/
http://sabe-de-uma-coisa.blogspot.com/
http://umbranquinho.blogspot.com/
http://palavrasparaaquecer.blogspot.com/
http://milaramoss.blogspot.com/
http://louco-pensador.blogspot.com/
http://colica-mental.blogspot.com/
http://tpmviral.blogspot.com/
http://espelhomagic.blogspot.com/
http://extremepowerofperucation.blogspot.com/

Lista de desejos:
1) Me graduar, com louvou, na amada medicina.
2) Aprender tocar minha viola.
3) Fazer uma atividade física.
4) Estabilidade financeira (sim, eu penso no futuro noite e dia).
5) Encontrar meu grande amor ("ai de mim, que sou romântica!").
6) Ser feliz!
7) Fazer o mundo feliz!

(Na verdade eu desejo muito mais. Mas colocar em palavras, muuuuito difícil né?)

That's all, folks!



sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Simplesmente posso esperar aqui por você
Uma eternidade, uma tarde inteira..."
Marina Machado


Ai, coração!
(isso é o que, twitter?)
"Maybe sometimes, we feel afraid, but it's alright
The more you stay the same, the more they seem to change.
Don't you think it's strange?
Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down."
Corinne Bailey Rae



Entre turbulências emocionais, dores de coração partido e potes de sorvete, poesia e música boa, bastaram sete versos pra me lembrar que a vida está aí pra ser vivida, não importam as intercorrências. A única certeza é de que tudo vai passar. E que há um mundo maravilhoso que só pede sorrisos e palavras bonitas.

A gente merece ser feliz!

Mea-Culpa

Era uma vez uma menina. Menina normal, com sonhos, com bobagens de menina. Era madura, mas também ingênua. Era daquelas em que as pessoas confiavam, que guardava Segredos como a própria vida, desde o primeiro namorado da melhor amiga até matriarcas adúlteras. E nunca, jamais alguém soube dos Segredos que ela guardava. Até que...
Até que um dia, um dos Segredos que ela guardou não ficou tão bem guardado assim. Sabe quando a gente esquece a beiradinha da gaveta aberta? Foi isso. E lá se foi o Segredo que ela guardou. Saiu, caminhou daqui, caminhou dali, brincou de telefone-sem-fio. Quando a menina deu por si, o Segredo já tinha se mostrado pra meio mundo! E aí já num era mais Segredo, mudou de nome. Virou Maledicência. Coisas feias de se falar e se ouvir. Tudo porque a menina esqueceu de fechar direito a gaveta e num guardou direito o Segredo. Daí  Maledicência saiu  se fazendo de boazinha, disse que sabia guardar segredos, quando na verdade saiu botando a boca no mundo.E Maledicência, sabe como é né, best friend de GossipGirl.


(Agora, vê se eu tenho cara de GossipGirl?)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Deus,

Hoje eu quero pedir umas coisinhas pro Senhor. Paciência, pra mudar as coisas erradas. Tolerância, para suportar aquilo que eu não posso mudar. Calma, para os momentos de tensão. Força, para superar as dificuldades. Queria pedir também pro Senhor me tirar algumas coisas. Quero menos egoísmo, menos egocentrismo, pra enxergar as dificuldades dos outros. Menos soberba, menos raiva.
Me ensina a conviver com as diferenças do mundo, Deus? A julgar menos, reclamar menos. A aprender e ensinar mais, a me dar mais pro mundo. A lutar mais pelo que eu quero. Principalmente a ter fé, fé nas Tuas obras, fé naquilo que eu acredito. Fé em mim. 

Assim seja.


(Obrigada pelo desabafo viu?)

Bilhete

Meu amigo,

Eu sei que a sua vida não está fácil. A minha também não está. Mas, nos últimos dias, a saudade tá batendo de um jeito diferente. Como um aperto no coração, sabe? Um medo estranho, medo de perda, um medo que não dá pra explicar. Tô me achando até meio louca por causa disso, mas não consigo controlar. Tá tudo bem por aí?
Promete uma coisa?
Manda notícias quando puder, tá?
Beijos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Interação

Engraçado como nós interagimos com as pessoas. Como existem pessoas que nós podemos amar enquanto outros odeiam, da mesma forma que podemos odiar pessoas que são amadas por outras. E da mesma forma que podemos ser amados ou odiados por uns e outros.
Engraçado também como podemos nos sujeitar à convivência com certos indivíduos por puro interesse, por pura conveniência. Isso me lembra uma grande amiga que dizia que “a vida é um fingimento”. Eu me recusava a concordar (e ainda me recuso!), mas confesso que estou começando a analisar a sutileza dessa filosofia. Como podemos ser tão mesquinhos, tão vis? E sim, eu me incluo nessa situação. Atire a primeira pedra quem nunca suportou um colega de classe, massageou o ego de um chefe, um parente, um amigo do amigo só porque essa pessoa te traria alguma vantagem, ou ao contrário, traria alguma desvantagem no caso haver antipatia. Inevitável não me lembrar de Cazuza: “Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções?”. Quanto ensinamento e quanta verdade em 10 palavras! Quanto egocentrismo o nosso, meu Deus! Consegui me indignar comigo mesma ao lembrar de situações em que eu contrariei o meu coração em prol de um benefício próprio. E acabo de mais uma vez afirmar um dos meus princípios: Quem somos nós para julgar uns aos outros? 
Engraçado também como ao mesmo tempo eu me lembro daqueles que fazem a diferença, que são fiéis, que são presentes apesar da distância, que são amor, carinho, luz, conforto, coração. Engraçado como podemos cativar e ser cativados instantaneamente, como existem pessoas que nos marcam pra sempre, mesmo que tenham passado apenas por um breve momento em nossas vidas, mas que nos deixaram lembranças importantíssimas.
Acho que uma das maravilhas da vida é poder despertar tantos sentimentos diferentes em momentos, pessoas, situações diferentes. Fantástico como as coisas se encaixam, se conectam e acontecem na hora certa, e deixam marcas inapagáveis na nossa alma. Até mesmo quando a vida dói e nos mostra o que nos incomoda (e nos dá rasteiras que a gente nem imagina). Alma. Almas, que não se encontram por acaso e tanto nos fazem aprender. Mas o que eu acho mais fantástico e maravilhoso ainda quando cada vez mais tenho a certeza de que temos muito a aprender. 

"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser." 
 Chico Xavier


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ternura

Hoje eu me emocionei. Com a beleza das pequenas coisas que me encantam. Pelo fascínio de um mundo enorme, mas que continua a ser uma ilha. Com tudo que se pode sentir por coisas aparentemente tão insignificantes. Eu, que achava que só sabia escrever sobre amores platônicos, amores amigos, me pego dissertando sobre a vida. Sobre os encontros e desencontros, as emoções simples.
Canções. Poemas. E coração inquieto. Vontade de abraçar tudo. Arte. E tudo que eu quero fazer e ser nessa vida efêmera. E louca. Exercitar a arte, toda forma possível de arte. A arte de escrever, a arte da música, a arte de curar, salvar vidas. A arte de amar sem medida (e não perder esse costume de amar mais do que o coração agüenta, jamais). A arte de viver.
Eu quero ser artista! Quero sentir o mundo e a vida como tal. Me sentir completa, livre e sonora. Continuar a assumir os riscos das minhas loucuras cotidianas, ser poesia, canção e tudo mais que o coração pedir. Eu quero coragem para enfrentar os meus monstros, e criar outros. Coragem para sentir tudo que há por vir, e ser a pessoa que eu quero ser (e sou). Coragem para errar. Coragem para viver. Afinal, este é só o começo.(Hoje eu me enterneci pela vida e por todas as minúcias que nos dão novas possibilidades e novo sentido, novas dúvidas e novas certezas. E por essa minha vontade de provar de tudo. E repetir.)


quarta-feira, 29 de abril de 2009

Minimal

"Even if you hands are shaking
And your faith is broken
Even as the eyes are closing
Do it the heart wide open
Say what you need to say."
John Mayer

Tem dias que a gente acorda de mal com a vida. Com TPM, cara ruim, problemas a serem resolvidos, perguntas a serem respondidas. Você se maquia (porque outro dia te disseram que você com seu sorriso e suas bochechas rosadas de blush é a pessoa mais simpática do mundo), mas continua de ovo-virado. Hoje não dá pra tirar simpatia de dentro da necessàire, nem do mp3, nem do fundo da alma, nem de lugar nenhum. Você manda sua amiga largar o desânimo, mas não se deu conta de que hoje o desânimo tá grudado em você. Por mais que você seja de bem com a vida, tem dias que não dá pra fingir que nada está acontecendo.
Hoje não há coração, não há poesia, não há música, não há nada que me tire dessa tristeza. Tenho buscado a força e a coragem que tão escondidas no cantinho da alma. Acalmar o coração e pensar em coisas boas. Mas a vida, ultimamente, resolveu mostrar que nem tudo se resolve com pensamento positivo, que há certas coisas se tem de viver para aprender.


ViVendo

Palavras desconexas
Coração inquieto
O mundo engoliu minha vontade
Engoliu minhas forças
Mas o mundo me mostrou que a vida é mais
Mais bela
Mas triste
Mais  coragem
Mas injusta
Mais feliz
Mas crua
Mais livre
Mas assusta

A vida ensina
A vida dói
Mas a dor
passa.

(E escrever, ajuda.)



domingo, 26 de abril de 2009

Das minhas montanhas

Retratos de uma vida tranqüila
De uma praça da minha Liberdade
De um Belo Horizonte mais belo que nunca
De Niemeyer, JK, de mim
Do vasto mundo na palma da minha mão
Da música urbana
Do céu, do clima, charme interiorano
E da minha felicidade sem saber porquê




(Queridos amigos, nem sei o que seria de Belo Horizonte sem vocês!
Não há lugar como o nosso lar.)

terça-feira, 14 de abril de 2009

E você?

Eu estou aqui. Você aí. Me inspirando todos os dias, nuns a falar de amor, noutros de decepção, noutros ainda de esperança. Inquietando meu coração, que nunca foi de calmarias. Eu, que só sei sentir, tudo, com toda intensidade. Eu, que te espero paciente (embora cansada). Agora te pergunto: e você? O que quer de mim? O mesmo que eu quero de você? Ah, não quer dizer? Então, por favor, não fale comigo com toda essa candura. Não me olhe com esses olhos lindos que me desvendam por dentro. Não me sinta. Ou melhor, me sinta, mas não conta pra mim não ta? Não agora. Espera eu te esquecer (ou me conformar). Não me mostre sua sensibilidade, não me mostre sua poesia, não me mostre seu coração. Não agora. Quando você se mostra, eu me dou. Sem rodeios. E eu não quero. Pelo menos enquanto você não souber o que quer de mim. E, se por um acaso, você quiser o mesmo que eu, me tenha. Me desvende, me ame, me prove, me tome. E eu, me dou. Por inteiro.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Drama do grande amor

"Já é hora de assumir

Os sentimentos mais sinceros

Despir regras e vergonhas

Monotonias, jamais!"

Jota Quest

Tenho observado os dramas de mulheres que sonham em viver um grande amor. E eu confesso com todas as letras: Eu também nunca vivi um grande amor. E o pior (e tenho certeza que muitas de vocês vão concordar comigo, meninas), é quando a gente ama e não diz que ama. Ama, ama loucamente e não sabe se o outro te ama também. E isso dói viu, dói como arrancassem esse coraçãozinho indefeso da gente.

E aí a gente sofre mais, porque não diz o que sente, morre de medo de levar um tremendo pé na bunda, ou de sofrer tudo que a gente já sofreu um dia. E vive se auto-flagelando, visitando orkuts, blogs, twitters e afins procurando pistas. Procurando respostas (como quando a gente digita palavras-chave no Google e tem a certeza de que isso vai ser a solução dos seus problemas). Que leviandade!

Uma coisa eu aprendi: “sentimento é um trem muito doido”. E nós somos provas vivas disso. Nesses nossos dramas de amor mal-resolvido oscilamos entre ódio e amor tão rápido quanto uma montanha-russa. Montanha mesmo, de sentimentos, xingamentos, desejos, hormônios. Mas nos falta coragem. Coragem de assumir o que se sente, coragem de abrir o coração, coragem pra esquecer regras, medos, vergonhas inúteis. E aí a gente fica sonhando eternamente, imaginando o ‘como seria a nossa história’, imaginando como seria a vida com ele, como seriam os filhos, como seria a família, como seriam as viagens... Mas a vida não tem tempo pra conjugar todos os verbos em futuro do pretérito e a gente imaginar o que podia ser, mas não foi. O que podia acontecer, mas não aconteceu.

Então, meninas, coragem. Para enfrentar nossos receios mais íntimos, o nosso medo da rejeição e conjugar a vida e o amor no presente (perfeito, de preferência). 

PS: Esse texto é dedicado pra Lu, que como eu ainda não despiu suas regras e vergonhas. 

terça-feira, 7 de abril de 2009

Hoje eu escrevo tudo o que explode. Pra mim as palavras guardam poesias, sonhos, desejos, canções, medos, saudades, que só quem é coração entende. Ser coração é delícia e desafio, é ambigüidade, é emoção à flor da pele, é o sentir em sua plenitude. Eu sou assim, sou de sentimento, de toque, de sorriso, de choro, de olhar, de ouvir. Eu sou de amor transcendental, de gosto pela vida, de poesias simples e de palavras que gritam em silêncio. Sim, eu sou paradoxo. E quero o mundo pra mim. Eu quero amores amigos, loucuras de fim de noite (e início da manhã), um pôr-do-sol-nascer-dalua-nascer-do-sol só pra mim, pra fechar com chave de ouro o melhor ou o pior dos dias. Eu quero canções de declaração de amor pra todos os meus amores, e cantá-las até que elas façam parte de nós. Eu sou daquelas que gosta de Praça da Liberdade- sombra-violão e Cristo Redentor na minha esquina-bossa nova-Ipanema, especialmente se for nas melhoras companhias (e vocês sabem que são). È isso que me entorpece a alma, que me faz ter força de permanecer tão longe e tão perto. É isso que me faz ser coração. Mais: é isso que me faz ser toda amor.

Enjoy it!

Venho ruminando faz tempo a possibilidade de blogar e mostrar as coisinhas que escrevo. Como diria Chico Buarque: "o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, verdades...". Coisas que eu sinto e não sei de onde vêm, coisas que eu não sei explicar. As minhas loucuras de todos os dias. Gritar as minhas palavras de ordem. Mostrar o meu coração.

Então é isso. Tomei coragem e estou aqui. Pra quem disse que tava mais do que na hora de eu escrever, tá aqui! Pras minhas amigas que disseram pra eu arrumar uma coisa pra fazer da vida, tá aqui também! (rsrs)

Enjoy!