terça-feira, 7 de abril de 2009

Hoje eu escrevo tudo o que explode. Pra mim as palavras guardam poesias, sonhos, desejos, canções, medos, saudades, que só quem é coração entende. Ser coração é delícia e desafio, é ambigüidade, é emoção à flor da pele, é o sentir em sua plenitude. Eu sou assim, sou de sentimento, de toque, de sorriso, de choro, de olhar, de ouvir. Eu sou de amor transcendental, de gosto pela vida, de poesias simples e de palavras que gritam em silêncio. Sim, eu sou paradoxo. E quero o mundo pra mim. Eu quero amores amigos, loucuras de fim de noite (e início da manhã), um pôr-do-sol-nascer-dalua-nascer-do-sol só pra mim, pra fechar com chave de ouro o melhor ou o pior dos dias. Eu quero canções de declaração de amor pra todos os meus amores, e cantá-las até que elas façam parte de nós. Eu sou daquelas que gosta de Praça da Liberdade- sombra-violão e Cristo Redentor na minha esquina-bossa nova-Ipanema, especialmente se for nas melhoras companhias (e vocês sabem que são). È isso que me entorpece a alma, que me faz ter força de permanecer tão longe e tão perto. É isso que me faz ser coração. Mais: é isso que me faz ser toda amor.

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