segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Hoje é dia de Wordless



Eu, @BrenoMassena , @carolfcr , @kylefelipe , @Rigamont e @pacocaribeiro esteramos, a partir de hoje, quinzenalmente divagando sobre diversas questõs da vida no Wordless, da queridíssima @malutolentino!

Entrem, leiam e compartilhem sua opinião com a gente! ;)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Seu quarto, como eu imagino.

As paredes brancas. Eu sei da falta da TV. O computador que fica ligado 24 horas por dia. A sua cama em diagonal porque você é muito comprido. Tudo bem, a gente aperta, divide o cobertor. Aliás, acho essa coisa de dividir o cobertor muito linda e uma das maiores comunhões que existem. Coisa de gente sintonizada no mesmo canal, como a gente.

E a janela? Deve ser que nem a minha, atrás da cama. E o sol vai entrando pelas frestinhas da cortina e acordando a gente devagar. Pura falta de pressa e excesso de carinho. Eu com a minha preguiça e você me acordando com aqueles teus acordes no violão. Maneira mais linda de acordar, mesmo eu estando completamente despenteada. Eu sei que você não liga. Vai me olhar com uma cara de compaixão e rir da minha cara só pra me deixar insegura e perder um pouco do meu jeito de dominadora, como você diz. Eu não ligo. Vou ficar meio vermelha e meu sotaque vai piorar um bocado, mas daí você vai me achar uma gracinha, e aí, tá tudo certo.

Acho mágico. Acho lindo.

Imagino você chegando com a caneca cheia de Nescau e a boca toda preta. Não, vamos fazer um brigadeiro com isso porque Nescau sozinho não tem graça. E mais cobertor dividido. Mais confidências. Mais carinho carinho carinho. Amizade sem fim. Música. Aquela foto nossa que vai ficar guardando as lembranças. O post-it que eu vou pregar na sua parede antes de sair. E o seu olhar.



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(Em breve novidades. Tudo idéia da @malutolentino , no Wordless.)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fight. Resist.

Não me pergunte o porquê. Hoje vim pra te pedir aquele colo e aquele cafuné porque a vida tá braaaaaaba, honey. Velhos fantasmas me assombram e velhas questões me corroem.

Não, não é nada. É TPM que passa. É a grana que passa longe. É aquele moço que pediu ajuda e teve vergonha de marejar os olhos, enquanto eu me mantinha firme com as lágrimas que teimavam em escorrer. É aquele moço que mexeu no meu baú e revirou tudo que estava escondido. É a saúde pública no Brasil que me deixa indignada. E aquele moço que me olhava pedindo compaixão e queria ajuda. E eu com meu jaleco branco e toda a impotência a que somos submetidos.

E é, I'm gonna try to be myself although myself will wonder why. Why, cara, why? Não me pergunte, já disse. Eu só quero me desengasgar. Eu só quero não me sentir impotente quando alguém pedir ajuda pra doutora aqui e eu não puder fazer nada.
You born to resist or be abused? Eu tô resistindo, cara. Bravamente. Tô aprendendo na marra. Dando a cara a tapa. Oferecendo a mão. E medo eu tenho. Medo de me perder por aí cada vez que o escuro vem e nem tudo é tão bonito quanto parece.

Quer saber, esquece. Eu luto.
E é claro que o sol vai voltar amanhã.