sexta-feira, 29 de maio de 2009

"Simplesmente posso esperar aqui por você
Uma eternidade, uma tarde inteira..."
Marina Machado


Ai, coração!
(isso é o que, twitter?)
"Maybe sometimes, we feel afraid, but it's alright
The more you stay the same, the more they seem to change.
Don't you think it's strange?
Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down."
Corinne Bailey Rae



Entre turbulências emocionais, dores de coração partido e potes de sorvete, poesia e música boa, bastaram sete versos pra me lembrar que a vida está aí pra ser vivida, não importam as intercorrências. A única certeza é de que tudo vai passar. E que há um mundo maravilhoso que só pede sorrisos e palavras bonitas.

A gente merece ser feliz!

Mea-Culpa

Era uma vez uma menina. Menina normal, com sonhos, com bobagens de menina. Era madura, mas também ingênua. Era daquelas em que as pessoas confiavam, que guardava Segredos como a própria vida, desde o primeiro namorado da melhor amiga até matriarcas adúlteras. E nunca, jamais alguém soube dos Segredos que ela guardava. Até que...
Até que um dia, um dos Segredos que ela guardou não ficou tão bem guardado assim. Sabe quando a gente esquece a beiradinha da gaveta aberta? Foi isso. E lá se foi o Segredo que ela guardou. Saiu, caminhou daqui, caminhou dali, brincou de telefone-sem-fio. Quando a menina deu por si, o Segredo já tinha se mostrado pra meio mundo! E aí já num era mais Segredo, mudou de nome. Virou Maledicência. Coisas feias de se falar e se ouvir. Tudo porque a menina esqueceu de fechar direito a gaveta e num guardou direito o Segredo. Daí  Maledicência saiu  se fazendo de boazinha, disse que sabia guardar segredos, quando na verdade saiu botando a boca no mundo.E Maledicência, sabe como é né, best friend de GossipGirl.


(Agora, vê se eu tenho cara de GossipGirl?)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Deus,

Hoje eu quero pedir umas coisinhas pro Senhor. Paciência, pra mudar as coisas erradas. Tolerância, para suportar aquilo que eu não posso mudar. Calma, para os momentos de tensão. Força, para superar as dificuldades. Queria pedir também pro Senhor me tirar algumas coisas. Quero menos egoísmo, menos egocentrismo, pra enxergar as dificuldades dos outros. Menos soberba, menos raiva.
Me ensina a conviver com as diferenças do mundo, Deus? A julgar menos, reclamar menos. A aprender e ensinar mais, a me dar mais pro mundo. A lutar mais pelo que eu quero. Principalmente a ter fé, fé nas Tuas obras, fé naquilo que eu acredito. Fé em mim. 

Assim seja.


(Obrigada pelo desabafo viu?)

Bilhete

Meu amigo,

Eu sei que a sua vida não está fácil. A minha também não está. Mas, nos últimos dias, a saudade tá batendo de um jeito diferente. Como um aperto no coração, sabe? Um medo estranho, medo de perda, um medo que não dá pra explicar. Tô me achando até meio louca por causa disso, mas não consigo controlar. Tá tudo bem por aí?
Promete uma coisa?
Manda notícias quando puder, tá?
Beijos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Interação

Engraçado como nós interagimos com as pessoas. Como existem pessoas que nós podemos amar enquanto outros odeiam, da mesma forma que podemos odiar pessoas que são amadas por outras. E da mesma forma que podemos ser amados ou odiados por uns e outros.
Engraçado também como podemos nos sujeitar à convivência com certos indivíduos por puro interesse, por pura conveniência. Isso me lembra uma grande amiga que dizia que “a vida é um fingimento”. Eu me recusava a concordar (e ainda me recuso!), mas confesso que estou começando a analisar a sutileza dessa filosofia. Como podemos ser tão mesquinhos, tão vis? E sim, eu me incluo nessa situação. Atire a primeira pedra quem nunca suportou um colega de classe, massageou o ego de um chefe, um parente, um amigo do amigo só porque essa pessoa te traria alguma vantagem, ou ao contrário, traria alguma desvantagem no caso haver antipatia. Inevitável não me lembrar de Cazuza: “Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções?”. Quanto ensinamento e quanta verdade em 10 palavras! Quanto egocentrismo o nosso, meu Deus! Consegui me indignar comigo mesma ao lembrar de situações em que eu contrariei o meu coração em prol de um benefício próprio. E acabo de mais uma vez afirmar um dos meus princípios: Quem somos nós para julgar uns aos outros? 
Engraçado também como ao mesmo tempo eu me lembro daqueles que fazem a diferença, que são fiéis, que são presentes apesar da distância, que são amor, carinho, luz, conforto, coração. Engraçado como podemos cativar e ser cativados instantaneamente, como existem pessoas que nos marcam pra sempre, mesmo que tenham passado apenas por um breve momento em nossas vidas, mas que nos deixaram lembranças importantíssimas.
Acho que uma das maravilhas da vida é poder despertar tantos sentimentos diferentes em momentos, pessoas, situações diferentes. Fantástico como as coisas se encaixam, se conectam e acontecem na hora certa, e deixam marcas inapagáveis na nossa alma. Até mesmo quando a vida dói e nos mostra o que nos incomoda (e nos dá rasteiras que a gente nem imagina). Alma. Almas, que não se encontram por acaso e tanto nos fazem aprender. Mas o que eu acho mais fantástico e maravilhoso ainda quando cada vez mais tenho a certeza de que temos muito a aprender. 

"Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser." 
 Chico Xavier


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ternura

Hoje eu me emocionei. Com a beleza das pequenas coisas que me encantam. Pelo fascínio de um mundo enorme, mas que continua a ser uma ilha. Com tudo que se pode sentir por coisas aparentemente tão insignificantes. Eu, que achava que só sabia escrever sobre amores platônicos, amores amigos, me pego dissertando sobre a vida. Sobre os encontros e desencontros, as emoções simples.
Canções. Poemas. E coração inquieto. Vontade de abraçar tudo. Arte. E tudo que eu quero fazer e ser nessa vida efêmera. E louca. Exercitar a arte, toda forma possível de arte. A arte de escrever, a arte da música, a arte de curar, salvar vidas. A arte de amar sem medida (e não perder esse costume de amar mais do que o coração agüenta, jamais). A arte de viver.
Eu quero ser artista! Quero sentir o mundo e a vida como tal. Me sentir completa, livre e sonora. Continuar a assumir os riscos das minhas loucuras cotidianas, ser poesia, canção e tudo mais que o coração pedir. Eu quero coragem para enfrentar os meus monstros, e criar outros. Coragem para sentir tudo que há por vir, e ser a pessoa que eu quero ser (e sou). Coragem para errar. Coragem para viver. Afinal, este é só o começo.(Hoje eu me enterneci pela vida e por todas as minúcias que nos dão novas possibilidades e novo sentido, novas dúvidas e novas certezas. E por essa minha vontade de provar de tudo. E repetir.)