sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ternura

Hoje eu me emocionei. Com a beleza das pequenas coisas que me encantam. Pelo fascínio de um mundo enorme, mas que continua a ser uma ilha. Com tudo que se pode sentir por coisas aparentemente tão insignificantes. Eu, que achava que só sabia escrever sobre amores platônicos, amores amigos, me pego dissertando sobre a vida. Sobre os encontros e desencontros, as emoções simples.
Canções. Poemas. E coração inquieto. Vontade de abraçar tudo. Arte. E tudo que eu quero fazer e ser nessa vida efêmera. E louca. Exercitar a arte, toda forma possível de arte. A arte de escrever, a arte da música, a arte de curar, salvar vidas. A arte de amar sem medida (e não perder esse costume de amar mais do que o coração agüenta, jamais). A arte de viver.
Eu quero ser artista! Quero sentir o mundo e a vida como tal. Me sentir completa, livre e sonora. Continuar a assumir os riscos das minhas loucuras cotidianas, ser poesia, canção e tudo mais que o coração pedir. Eu quero coragem para enfrentar os meus monstros, e criar outros. Coragem para sentir tudo que há por vir, e ser a pessoa que eu quero ser (e sou). Coragem para errar. Coragem para viver. Afinal, este é só o começo.(Hoje eu me enterneci pela vida e por todas as minúcias que nos dão novas possibilidades e novo sentido, novas dúvidas e novas certezas. E por essa minha vontade de provar de tudo. E repetir.)


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