"Baixei a guarda.
Tenho me permitido trocar a eternidade pelo instante.
É que você me olha como se o mundo fosse acabar nos próximos três minutos, como se a gente não pudesse adiar nunca mais um beijo, um toque, um cheiro.
E essa urgência vai derretendo tantas culpas, tantas razões...
Agora sei que distante o desejo castiga,
e que entre o 'certo' e o 'errado' está a vida.
Se nossas bocas se precisam, se pode ser palpável, se teu cheiro quer ficar em mim, então te conto todos os segredos que moram entre meu pescoço e meus seios.
São teus.
Guarda com você
Me guarda com você.
"Derretendo tantas culpas", Solange Maia.
Tenho me permitido trocar a eternidade pelo instante.
É que você me olha como se o mundo fosse acabar nos próximos três minutos, como se a gente não pudesse adiar nunca mais um beijo, um toque, um cheiro.
E essa urgência vai derretendo tantas culpas, tantas razões...
Agora sei que distante o desejo castiga,
e que entre o 'certo' e o 'errado' está a vida.
Se nossas bocas se precisam, se pode ser palpável, se teu cheiro quer ficar em mim, então te conto todos os segredos que moram entre meu pescoço e meus seios.
São teus.
Guarda com você
Me guarda com você.
"Derretendo tantas culpas", Solange Maia.
E assim ele me tirou da minha órbita solitária e me fez vagar na imensidão da noite. Flutuei por milhares de galáxias no primeiro toque. No primeiro beijo senti o coração parar por cinco segundos inteiros. Tudo ficou pra trás e naquele momento só queríamos saber que desenho o meu vestido faria no chão. Naquele milésimo de segundo os olhos dele piscaram e me olharam com uma profundidade nunca sentida antes e eu só desejava que durasse pra sempre.
Meu batom cravou uma tatuagem em sua nuca.
Sua mão agarrava meus cabelos como se daquilo dependesse sua vida.
Uma a uma as roupas desenharam no chão a obra de arte mais linda que já existiu.
Naquela eternidade só se sentia pele, sussurros e respirações ofegantes. Nada nem ninguém seria capaz de nos parar. Enquanto ele brincava nas minhas costas um arrepio insistia em permanecer em todo o meu corpo.
Tua língua em meu mamilo, água e sal.*
Todas as urgências gritaram ao mesmo tempo e no fim, ainda restávamos. Nós.
Existe vida depois?
*Zeca Baleiro, "Bandeira".
2 comentários:
Abaaaaaaaaaaaaaaanaquetácalordemais!
Coisa melhor que tem é chegar aqui e enlouquecer na sua história enquanto recupero a minha própria.
Não acho, Lud, que existe obra de artes melhor desenhada que as roupas derrubadas para o desejo respirar livre.
Existe vida.
...SUSPIRO...!
Seu blog é simplesmente "ENCANTADOR"!
Amei!
Serei sua seguidora hj.e sempreee.
Bjus!
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