quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Novo.

Tudo novo, de novo.
Paulinho Moska.

Mudou o ano. Mas aqui dentro, pouco muda. Somente um estranho silêncio que venho carregando sem saber muito bem o porquê. Muita coisa a ser dita que insiste em se calar. E fica tudo assim, mudo, meio automático, meio adormecido pra que fique mais fácil prosseguir. Mas há dias - ainda bem! - em que a poesia resolve sair e gritar o que estava quieto, como numa rebelião interna em que tudo fica mais claro e admite-se os erros, as fraquezas, os quereres.

Hoje eu queria dizer que eu sinto saudades. Sinto ciúmes. Imagino cada coisa que se eu contasse ninguém acreditaria. Mas me acredite quando digo que... ah, deixa pra lá. Fica subentendido. Se você reparar na minha nostalgia, vai entender cada letra. Cada música. Cada silêncio. Cansei de usar minhas palavras pra me explicar.  Hoje quero senti-las, apenas. E que elas sejam sentidas da forma que melhor convier. Minha poesia me inunda e, sabe, eu quero mais é que essa enchente de palavras e sentires arraste tudo e traga boas novas. Novos ares. Novas vidas.

(Você consegue sentir tudo isso?)

Eu quero mais é que tudo se renove e que o passado-fantasma se torne nada mais do que lembrança. Uma página rabiscada da vida com aquele colorido bonito de quem tem muito pra contar e nada do que se arrepender. 

Non, je ne regrette rien. Edith Piaf me entenderia.


Um comentário:

Anônimo disse...

hum... gostei! renovar eh o q ha!
luv u soul!