domingo, 21 de agosto de 2011

Sobre a eminência da perda.




Sinto que o fim está cada vez mais próximo. Vejo a distância aumentando a cada dia e o medo se apoderando de mim. Não, não quero perder. Te perder.

Sinto saudades.
Tenho ciúmes.

Uma lágrima que teima em cair cada vez que meus sentimentos, pensamentos e ações me traem. Uma vontade louca de largar tudo e dizer tudo o que continua entalado aqui. Adormecido. Sedado. Tenho todas as palavras que lhe cabem mas que teimo em não dizer. Tenho todos os tapas, todas as mordidas e todas as entregas que lhe cabem mas que teimo em não lhe dar.

E se eu te der a minha mão?

Vejo o que passou, o que foi e o que continua queimando numa micro chama aqui dentro, como se verdadeiramente nunca houvesse um fim.
Sinto que estaremos ligados por mais mil vidas.

Em quantas vidas mais nos encontraremos?



3 comentários:

Ingrid disse...

Sentimento exposto. Desejo seu bem, com ou sem, que venha o melhor.
beijo, flor

Paula Figueiredo disse...

Lud,
Eu sinto um apego a uma figura que nos inspira esperança de felicidade que uma vez foi vislumbrada, mas que se revelou opaco, sonho, ilusão, sofrimento, raiva, frustração e sobretudo falta de cuidado e reconhecimento; desajuste de timings. Milagre! Morte! O velho indo, permite que novo venha. Saúde este tempo de morte, pois ele é a porta do renascimento! Alegria! É na mais profunda tristeza que encontramos a sutil felicidade! :)
Bjos, querida! Saudades. <3
E vamos confiar na vida!

Obrigada pelos comentários sobre os meus textos... que continuarão! Desenrolarei a série: Do fundo do baú ou Abrindo a caixa de pandora ou Libertação ou Humildade ou o título que você quiser me ajudar a inventar! :) rs Venha ler e dizer o que sente, sim? Sempre curto o seu olhar!

O poema arrasou! É arte pura! É: foi pra isso que serviu. Glória! Você agora é uma artista. E ele, o que possui? O mesmo nada de sempre.
Misericórida é o melhor que podemos ofertar-lhes! <3 Shanti!

Jaya Magalhães disse...

Essa fase é uma das mais pesadas. E é, definitivamente, o tal do sentir. Puramente sentir.

Quantas vezes é preciso que se rasgue? E quando não der mais pra costurar? E se outro alguém aparecer pra colar a rachadura? E se tudo virar lembrança? Qual é o momento onde se resolve assumir e gritar tudo o que de fato importa, antes que o fim corra e pontue?

Mais interrogações, pra gente. E, engraçado, que em meio ao final querendo se anunciar, o sentimento parece inteiro mais denso. Vai entender, né?

__

Luuuuuuuuuuuuuuuuuud,

Tempos complicados para os blogs? Meus espaços preferidos estão atualizando tão pouco [você inclusa]. Tomara que venham uns ventos diferentes, para colocarmos as letras à mostra. Haha.

Sempre bom te ler. Sempre bom voltar.

Beijoca.