terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dói.




Love hurts.

Que eu me envolvo demais. Que as coisas se atropelam e eu fico no meio de tudo com aquela velha cara de interrogação. Ama, dói, sorri, grita e chora, tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Essa necessidade de ter o coração sempre cheio, sempre pesado. Sempre faltando um pedaço.

Almas que se encontram e se perdem desde outras vidas. Nós que atam e desatam. Nós que atamos e desatamos. A cada re-encontro, uma marca: o fogo, a ferida, o amor. As linhas rotas das costuras que tanto prenderam nossos corações e agora esgarçam o tecido. Muscularestriadocardíaco. O meu coração, cola no teu pra ver se cola? Cola pra ver se as marcas se juntam de vez e as fibras não se soltam de vez. Cola pra eu ainda acreditar que todo mimimi é lindo e que todo mundo ama assim que nem eu, escancarado, inteiro, excesso.

A gente quer amar e esquece dos efeitos colaterais. A gente esquece que o amor não tem roteiros nem regras.

O amor dói.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que coisa lindaaa sis!!!!

Unknown disse...

Lindo texto.

Só te digo uma coisa Luh...

Dói e depois nos reconstrói!
No final das contas,a reforma vale a pena.

=)

Paula Figueiredo disse...

Eh gata, a gente ama e inventa que ama. E eu quero cortar os meus excessos que em outros tempos viram falta. Que bom que gostou dos poemas, queridona!
Vou continuar publicando mais.
Te espero! Adoro!
Bjos!