sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Não,

eu não te amo, idiota.
O que eu sinto é uma coisa muito mais carnal. Tem gosto de perigo. Proibido. É aquela coisa das quatro paredes. Das frases gemidas.
O toque, o cheiro, o gosto.
Não, não é amor.
O que eu sinto não tem nome.
É dança dos corpos. É o que arde.

Ou melhor, tem nome sim.

(Me) Descubra.


"Je sais que ça va être très bon."
Leandra Leal por 3 na Massa

2 comentários:

Solange Maia disse...

linda maneira de negar o amor... que mesmo não o sendo, já é !!!

amei.

tô seguindo :)

beijo grande

Paula Figueiredo disse...

Sim, a necessidade de não ter necessidade... Raiva de sentir tanta conexão com algo que no fundo se sabe que destrói. Mas a gente quer porque não pode. Essa teia prende e prende de novo. Se perseverarmos, podemos superar essa adrenalina e encontrar a paz que nosso espírito busca. Até quando arrastaremos esse tormento depende de nós reconhecermos que nas busca por segundos de prazer estamos perdendo a vida na escassez. "Não há caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho". Buda.

Adorei sua visita, querida! E vamos confiar na VIDA e em NÓS. Bjs