terça-feira, 2 de junho de 2009

Puramente sentir

Eu escrevo e me mostro. Me dou pro mundo, sem medir palavras. Sem pensar nas consequências ou no que os outros vão achar. Porque pra mim não importa se você acha que eu sou boba, sentimental, ingênua ou sei lá mais o quê. Não me importo que você me leia e me ache chata. O que me importa é que você saiba quem sou, e que eu não vim pra esse mundo pra passar despercebida. Eu vim pra aquecer corações, pra brincar de gente grande, pra amar indefinidamente, pra rir, chorar, tremer. Eu vim pra ser louca, insensata, pra perder a linha, mas sem perder a pose.
Eu não sei ser pouco. Eu não sei querer pouco, eu não sei amar pouco. Aliás, eu não sei o que é pouco. Pouco pra mim só se for pouca tristeza, pouca chateação.Pra mim não existe tempo ruim, não existe hora imprópria, não existe 'pra depois'. No meu mundo, os verbos se conjugam no presente (perfeito), o futuro a Deus pertence e o passado pertence a mim. E às lembranças. Pra mim, não existe silêncio. No meu silêncio se ouve muito. No meu silêncio se ouvem verdades, poemas, sentimentos, palavras bonitas. Palavras duras também, se for preciso. Por que pra mim, a vida é pra se sentir. 
Desista de me entender. Mas não desista de me sentir. Eu sou para ser sentida, como e quando quiser, de todas as formas possíveis.Sou PURAMENTE SENTIR.

(Prazer, Ludmila Melgaço.)




3 comentários:

Marguerita disse...

Oi, Ludmila!

Que honra teu comentário!

Será que consigo participar?
hehehehehe

Beijos
Boa noite

Rafael Estefanutti disse...

Muito belo teu texto...
Tu és o que fala, e é tb do tamanho
dos seus sonhos...

BJO

Jujuba disse...

Que post lindo ^^ Adorei o blog.
Estou te seguindo =]